Coros de A Rocha

A peça A Rocha, representada em 1934 com o objectivo de recolher fundos para a construção de quarenta e cinco igrejas nos subúrbios de Londres, é mais conhecida pelos seus Coros, totalmente escritos por T. S. Eliot. E. O autor, já consagrado pela crítica como um dos novos mestres da literatura do século XX, arriscou a sua reputação neste texto insólito, surpreendendo os seus pares e os seus leitores de então.

Nestes Coros de A Rocha, a obra mais “desprezada» mas sobretudo a mais profética de um mestre da poesia de todos os tempo, Eliot propõe-nos páginas de um impacto emotivo extraordinário, com uma mistura típica de ironia e de grande dramaticidade. A desolação da vida sem significado e o destino da Igreja no mundo são perscrutados com a sensibilidade e a inteligência do poeta e do cristão que não evita, nem a si nem à sua época, interrogações e «desmistificações».