Subtítulo: Estado e Igreja no Advento do Salazarismo
Data de edição: Junho 2010
Nº de páginas: 864
Subtítulo: Estado e Igreja no Advento do Salazarismo
Data de edição: Junho 2010
Nº de páginas: 864
A crise dos sinos, nome por que ficou conhecida a crise política aberta em Junho de 1929, foi suscitada por um edital do governador civil de Évora que regulava as procissões e os toques dos sinos, o qual seria contestado pelo arcebispo da cidade. O Ministro da Justiça, Mário de Figueiredo, emitiu uma portaria que mereceu a viva discordância de muitos dos seus colegas de Governo. Ao fim de alguns dias, todo o Ministério liderado por José Vicente de Freitas acabaria por se demitir. Para o novo executivo apenas transitaria um nome: António de Oliveira Salazar. O episódio viria a revelar-se essencial para a trajectória política de Salazar e é particularmente ilustrativo das relações entre o Estado e a Igreja no conturbado período da Ditadura Militar. A propósito de uma mera questão de toque de sinos nos campanários das igrejas, é possível lançar novas luzes sobre a relação entre o poder civil e o poder religioso nos alvores do salazarismo.
No hay reseñas todavía.